Depois de se formar, April volta para a mansão da família a fim de se preparar para o casamento arranjado por seu pai, um senador. Em passeio em uma feira local, a jovem conhece Perry, simplesmente o homem de seus sonhos que, claro, não é o homem que seus pais sempre quiseram para ela. A garota, então, se vê em um dilema: acatar as vontades dos pais ou as do seu coração.
O que esperar de um filme erótico? Boas atuações? Um bom roteiro? Dispa-se do preconceito e assista!
Começo essa crítica assumindo que minha experiência com o cine erótico, atualmente conhecido também como softcore (em tempos de 50 Tons de Cinza), se resume a um nome: Emanuelle. Quem tem minha idade sabe bem o que esse nome significa. Noites com a TV no mudo. Minha experiência ficou apenas nisso, e mais tarde essa forma de filme se tornou dispensável. Eu não era nascido quando Um Toque de Sedução foi lançado, sendo assim vim assisti-lo muito tempo depois apenas por conta de ser o primeiro trabalho cinematográfico da Milla Jovovich. Apenas apertei o play sem ter muitas expectativas.
No geral esse filme não seria indicado ao Oscar, pois não existe uma categoria chamada: Filme mais sensual. Porém saiu bem melhor do que eu poderia imaginar, um longa sem tabus ou manipulações, quase simplório, chega a ser belo.
Richard Tyson faz exatamente o que se pede. Entrega um garanhão muito sensual, o tipo macho alfa que deixava as mulheres naquele tempo com calores estranhos (mãe feche os olhos!).
Sherilynn Fenn é linda, loira, sensual, perniciosa, entre outras coisas (Pai o senhor também deve fechar os olhos).
E não poderia deixar de dizer: preste atenção nas pequenas(mas tão maravilhosas) cenas de uma Milla Jovovich criança.
O filme em si é uma boa fita. Tem romantismo, traição e o que se propõe a mostrar: cenas eróticas, atuações razoáveis e uma bela fotografia. Zalman King fez uma ótima direção, conseguindo mostrar sensibilidade. Um ponto a mais para a trilha sonora, que parece ter sido feita para o filme.
Por: Rick Xavier
